Queimadas da vegetação em Minas Gerais causam grandes prejuizos
Mais de 4.300 ocorrências de queimadas consumiram áreas verdes distribuídas pelo mapa de Minas Gerais até 22 de junho deste ano, e a projeção é de que a situação piore durante os meses de inverno, estação que começou no último dia 21. Apenas até o meio do mês passado, o Corpo de Bombeiros foi acionado para atuar em 1.147 focos de incêndio. Em duas dezenas delas, os militares tiveram de combater chamas em unidades de conservação.
as queimadas destroem o ecossistema local. Provocam a morte de animais e destroem seus ninhos, eliminando mais de uma geração de alguns exemplares da fauna local, e, conforme a dimensão, trazem grandes prejuízos para a biodiversidade.
Além desses prejuízos, as queimadas também provocam uma série de outros impactos ambientais.
O calor do fogo das queimadas altera as características físicas e químicas do solo. Elimina os microrganismos responsáveis pela transformação e decomposição da matéria orgânica e pela ciclagem de nutrientes no solo, diminuindo a atividade biológica.
Queimadas provocam a redução da fertilidade pela perda de nutrientes por lixiviação e altera o pH do solo. Diminui a capacidade de infiltração de água do solo, provocando o seu ressecamento, podendo levar à desertificação. A fumaça causa poluição da atmosfera, alterando a qualidade do ar, provocando danos à saúde das pessoas locais. Prejudica a visibilidade nas rodovias provocando acidentes de trânsito.
A prática das queimadas aumenta a emissão de gases de efeito estufa, contribuindo para as alterações climáticas.